segunda-feira, 18 de agosto de 2008

(odeio títulos, eles são manchetes frustradas)

Gustavo era um assassino, a noite. Pela manhã era pai de família e dizia as coisas mais lindas aos seus filhos. Para sua esposa, o melhor marido do mundo. Mas quando o sol ia, ele não aguentava, precisava matar.

E ele não era aquele tipo que mata com os olhos fechados. Olhava a vítima, gostava da idéia de que seria o último que aquela pessoa iria ver. Faria, enfim, diferença pra alguém. Ele gostava de ver morrer, talvez tentando matar junto o que ainda vivia dentro dele.

"Mata aquilo que te machuca", dizia o papel de pão escondido no meio da bíblia, lida rigorosamente às crianças antes de sair para seu turno da noite. Gustavo era um homem bom. Só gostava de matar pessoas pela noite.

(Quase 3h da manhã... FAIL)

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