quarta-feira, 21 de julho de 2010

(ainda não virei fã de títulos, but thanks)

Então, o negocio é que tem essa pessoa dentro de mim. Essa menina, menina de tudo. Sofreu muito. Abriu mãe de muita coisa. Sempre aguentou tudo calada. Mas tudo isso foi feito na condição de uma promessa futura: que sua versão mais velha pudesse vingar cada um, cada atitude, cada rejeição, por menor que fosse.
E, nas condições estabelecidas tudo aconteceu, mas a raiva nunca passou, a sensação de querer vingar a menininha nunca vai embora. E, sinceramente, não me parece muito injusto que algum dia ela vá. É uma questão de justiça. As pessoas deveriam pagar pelos seus erros, não? Pode não ser assim na vida, mas no que diz respeito a minhas atitudes, assim será.
O problema é que a raiva da menininha impede a felicidade completa da menina grande. Então o dilema é esse: a raiva e a vingança pela justiça ou a felicidade. Sei nem se são se as situações se eliminam. Sei é que ainda estão nesse estágio. Sei também que a vingança completa nunca será possível.
O ponto da estrada em que estou é esse agora: deixar a menininha pra trás (me vem uma lágrima só de pensar em deixar ela ir, é tão injusto) e virar outra pessoa ou continuar criando essa raiva crescente.

sábado, 10 de abril de 2010

A dor primeira é o gatilho do estilhaço que se espalha pelo corpo. Surgem dores segundas, terceiras. Todas meio sem fim nem começo exato. Sem talento para a retirada do chamado "nó na garganta", o quase-choro diário em exercício.

If you are unhappy here, darkness will follow you anywhere. Just dance.