sexta-feira, 25 de julho de 2008

Post postado por posteios

Usava uma saia preta com bolinhas brancas. Tomando um refresco com os amigos. Refresco este que tinha um pouco de pinga, mas, quem liga? Aquilo era felicidade. O problema tinha nome e sobrenome e havia se mandado pra europa. E Rosana Jatobá falava de reciclagem e problemas ambientais na tevê...

Ele tinha nome e apelido, mas estava longe do País. Por ele, ela largava tudo aquilo ali e virava dona de casa. Sabe, daquelas que a maior preocupação do dia é o jantar? Isso, era virava aquilo por ele. Largava tudo nessa vida pelas bochechas sorridentes e pelo riso matinal.

Mas, não... e o choro sobia e o riso se ia. Porque os dammit poetas já tinham falado sobre isso tantas vezes. "O vento vai dizer, lento que virá"... E, cara, como aquilo machucava... E ele ficaria tão bravo se soubesse de tudo...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Já são 23h...

E eu aqui, escrevendo no meu blog pelo padrão do Último Segundo. Que inferno não conseguir desligar. Agora minha vida é isso: trabalho, trabalho, trabalho. Eu não desligo, eu quero ser perfeita... old fucking problems.

Mas estou aprendendo muito sobre mim. Não memorizo o dia da semana em que estamos. Isso. Simples assim. Não dá! Se hoje é segunda, com certeza colocarei que é terça em todas as matérias do dia. Vai ver é algum neurônio que é alimentado por glúten que armazena isso. Estou providenciando a placa: "HOJE É (nome o dia)". Estou falando sério...

Ah, não importa quantas criancinhas eu veja morrer/serem espancadas/afins, eu sempre fico mal com criança envolvida em crime. Sério, aquilo me faz um mal desgraçado. E criança fofa ainda? Toda vez que eu ia o velório daquele menino que morreu por tiros da PM (qual dos, né?) me sobe um choro.

Mas chorar não pode. A ECA me ensinou isso, a ser menos chorona. Um dia me disseram "mas você chora quando as coisas dão errado". Não, eu não tinha chorado quando a merda tinha acontecido, mas, depois de resolvido, eu dei uma choradinha sim. Desde aquele dia eu não choro sob pressão. Depois é depois, né? Ninguém vê. Mas na hora eu sou forte... Quem por um acaso me viu antes de entrar na faculdade e agora não reconheceria. Eu chorava por tudo.

Aprendi também a valorizar as pessoas que são realmente legais. Sabe, as pessoas que simplesmente te fazem rir? Porque muuuitas pessoas não só não fazem isso como tentam provocar reação contrária.

De hoje, só a bagunça. Minha vida e minha casa, numa metáfora que me dá preguiça. Preguiça de resolver tudo e agir, preguiça. A idéia é conseguir organizar as idéias e não ficar louca com a quantidade de trabalho. Coloquemos em prática. Vou dormir.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Textinho brisa

Com o sorriso entre os dentes
com a mão na boca
olhando o horizonte
olhinhos quase fechados
coração na mão
pra ser jogado longe
bem longe

Fecha os olhos
dorme um pouco
descansa

domingo, 13 de julho de 2008

Vinícius, um sábio

Eu sem você não tenho porquê
Porque sem você não sei nem chorar
Sou chama sem luz, jardim sem luar
Luar sem amor, amor sem se dar
Em sem você sou só desamor
Um barco sem mar, um campo sem flor
Tristeza que vai, tristeza que vem
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Ah, que saudade
Que vontade de ver renascer nossa vida
Volta, querida
Os meus braços precisam dos teus
Teus braços precisam dos meus
Estou tão sozinho
Tenho os olhos cansados de olhar para o além
Vem ver a vida
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém

[Porque hoje é o dia internacional da fossa!]

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Daniel Dantas aprontando várias confusões com a sua galerinha do barulho...

Deste terça-feira, um furação passa pelo mundo jornalístico: operação Satiagraha, "persistência pela verdade", do indiano. Presos Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta.

Não conversei direito com os advogados dos suspeitos e presos, mas algumas coisa chamam atenção. Celso Pitta, por exemplo, não tem um advogado fixo. Ele tem seu advogado para criminais e outros advogados para outros tipos de crimes. Gente chique/criminosa é assim, né? Divide seus crimes em categorias e administra a coisa! Daqui a pouco vira uma empresa, né? A-do-ro!

Daniel Dantas é uma fonte de sujeira sem fim. Sabe nos desenhos animados quando tiram a privada do lugar e surge uma fonte de merda? É tipo isso! heheh...

Sobre a cobertura em geral, destaco os textos incríveis do Bob Fernandes. Leia aqui.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Friends - season 3

"Eu ia ficar devastado, mas eu ainda ia querer ficar com você. Porque é você!" Ross responde à Rachel sobre traição

Música foda...

(Pra terminar este dia de blog vivo....)

Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava o rock para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim?

Morreu na contra-mão atrapalhando o tráfego...

Quando ouvi a música do Chico, percebi. Todos os dias, escrevo sobre pessoas como a Macabéa da Clarisse Lispector, gente que morre no trânsito e vira estatística. "Acidente na Marginal deixa vítima fatal" ou "Três morrem em acidente em Bauru" se tornam tão banais. A gente nem pensa que se um morre, é uma família triste. Às vezes, a vítima nem vai na machete, o trânsito é mais importante... e aquelas pessoas não têm nem sua "hora da estrela".

Sei lá, só fiquei pensando. Achei bem triste...

domingo, 6 de julho de 2008

Tenho até às 17h20 para escrever...

... então vamos rápido. Há meses não escrevo coisas melosas por vários fatores. Mas, vamos lá. Os personagens principais são os de sempre.

História de como deveria ter sido

Reunião dos estudantes da faculdade. Uma mesa, cadeiras ao redor. Pauta: esportes. Mais um dia cinza, com sorriso cinza. Ele entra pela porta, ela começa a chorar. Louca, sem lógica. Ele:
- Eu nem disse nada e você já está chorando. Você é louca!
- Eu sei - diz ela.

E ele diz o que ela sonhou em ouvir por quase dois anos:
- É o seguinte, sua vaca. Eu vou me casar amanhã com ela, mas por alguma razão do destino eu não paro de pensar em você e no quanto deveria ser você minha esposa. Eu te odeio. Você me magoou demais. Não nos falamos há mais de um ano e é em você que eu penso. Sério, eu realmente te odeio. Isso não tem a menor lógica, mas é o que acontece. Você não sabe como isso é ridículo.

As pessoas da sala ficam perplexas com a declaração e o choro da menina que era sempre tão contida. Ela rebate:
- Eu sei como isso é ridículo sim, seu idiota! Há mais de um ano nos falamos direito, você me maltratou por muito tempo, saiu do país, está morando com aquela idiota, me chutou de todos os jeitos e, todos os dias antes de dormir, eu penso em você. Em como era pra ter sido e como eu ando pela metade desde o dia em que eu te perdi. Sério, eu te odeio mais do que você me odeia.
- Ah é? Eu duvido que você me odeie mais, sério. Você não tem noção do quanto eu quero que você morra.

Silêncio. Desconforto. Lágrimas.

É naquele olhar de ódio que ela se completa ou ao menos fazia isso antes. Desde então, os sorrisos têm outro preço, não existe mais festa, só trabalho. Bem que aquela psicóloga disse que ela precisava de terapia.

O fim é um beijo cheio de raiva, mas eterno, como tudo aquilo que estava ali, escancarado em palavras de ódio.

Opa, sumi!

Mas vou tentar voltar a escrever minhas coisas melosas... hehehe