quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Então ela apoiou o rosto no travesseiro e olhou pela varanda. Tinha chovido, muito, mas o céu estava claro - e incrivelmente bonito para uma cidade como São Paulo. Prédios, nuvens, música boa no rádio. Não conseguiu conter o sorriso, no rosto e nos olhos. Água nos olhos, talvez. Era livre, finalmente livre. Tinha quase tudo o que a menina de aparelho havia sonhado. (O "quase" era um fator infinitamente necessário.) E era feliz, mais do que alguns gostariam, menos do que ela tinha pedido enquanto chorava fingindo que estava dormindo.

[ai, sou miguxa... hahaha]

2 comentários:

Amanda disse...

E viva a bipolaridade! hahaha

Anônimo disse...

Você não é miguxa... Você é a melhor versão do que você poderia ser. Você é a menina que conseguiu conquistar a maior parte das coisas que a menina de aparelho queria.

e eu tenho orgulho disso... se é que isso significa alguma coisa.

=)