Então ela apoiou o rosto no travesseiro e olhou pela varanda. Tinha chovido, muito, mas o céu estava claro - e incrivelmente bonito para uma cidade como São Paulo. Prédios, nuvens, música boa no rádio. Não conseguiu conter o sorriso, no rosto e nos olhos. Água nos olhos, talvez. Era livre, finalmente livre. Tinha quase tudo o que a menina de aparelho havia sonhado. (O "quase" era um fator infinitamente necessário.) E era feliz, mais do que alguns gostariam, menos do que ela tinha pedido enquanto chorava fingindo que estava dormindo.
[ai, sou miguxa... hahaha]
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2 comentários:
E viva a bipolaridade! hahaha
Você não é miguxa... Você é a melhor versão do que você poderia ser. Você é a menina que conseguiu conquistar a maior parte das coisas que a menina de aparelho queria.
e eu tenho orgulho disso... se é que isso significa alguma coisa.
=)
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