sexta-feira, 11 de abril de 2008
Kotscho no Último Segundo
Muito bom!!!
domingo, 6 de abril de 2008
Pronto, migrei!
A partir de hoje, vamos de blogger mesmo... Não é tão bonito mas funciona.
Beijos
Música de bolso: conceito fantástico
Maria foi embora (12/01/2008)
Ele olhava pra baixo, os braços dobrados sobre a cabeça. E agora?
Agora ela se foi, oras.
Mas, e o café-da-manhã?
A padaria é ao lado. Serventia da casa. Quando Maria se foi, ela levou seus privilégios. Aquela pessoa era mais que uma pessoa. Era atitudes.
Mas porque raios ela não leva junto tudo o que sinto por ela?
Seu amor é só seu, meu filho. Amor não é vetor. É ponto.
É, Maria se foi. E o jantar?
Confissões (13/01/2008)
Texto grande para que as pessoas nem pensem em ler (21/10/2007)
Acho vazio. Acho raso. Acho aflitivo. Como todas aquelas pessoas sabem o que realmente querem fazer da vida? Deve ser inveja. Não me encaixei na forminha proposta pela melhor universidade do país. Não adianta. Pode ser que eu queria ser jornalista, mas nunca naquele modelo pré-estabelecido.
As pessoas-modelo me encantam, daria muito para estar em seus lugares - mas assim parece o caminho mais fácil.
Nesta confusão toda, algumas certezas. O que eu gosto é "gente". De alguma maneira quero trabalhar com as pessoas, trazer felicidade (é, eu sei que eu sou Poliana!) ou alguma coisa que esteja perto de um sorriso. Mas o quanto eu quero me afastar destas pessoas pra fazer as notícias. Quero estar dentro, inserida com intensidade. Isso não é muito bom para o jornalista que deve procurar ser isento.
Neste ponto, a Atlética é a realização. Nestas últimas semanas, me questionei muitas vezes sobre a validade de se doar para uma instituição. Palavras de Perseu Abramo me deram um pouco de conforto, mostraram que a participação e doação dos estudantes está no seu DNA. Quero representar, ser representada, a participação tão cultuada deve ser exercida em todas as esferas. De que adianta querermos participação política no país, se em nossa própria escola agimos como inertes?
Representação no campo dos esportes, sim, mas a ausência de inércia e o aprendizado compensam. "Ser" a ECA em algumas situações é algo poderoso. Por uns instantes você não é sozinho, é entidade. Lidar com estes tipos de questionamentos, organizar e hierarquizar isto dentro da minha cabeça é uma realização pessoal.
Após o aval de Perseu, a última Quinta i Breja lavou a alma. Tinhamos acabado de fechar o jornal. Tensão. Nervosismo. Cansaço. Mas lá fui eu cumprir minhas obrigações. No bar, lá estavam os novos atleticanos se divertindo. Tudo se encaminhava bem. Uma roda de violão improvisada estava animando. Todo mundo rindo, se divertindo.
Sentei em cima do frezer, olhei aquilo tudo como se estivesse de fora. E a sensação de ter sido uma parte, mesmo que pequena, daquilo me deu uma felicidade enorme. Deve ser isso que os livros de auto-ajuda chamam de "realização pessoal". Foi lindo, bonito mesmo. Estava com meus amigos, na ECA, fazendo um bando de desconhecidos se divertir.
Valeu tanto a pena. Cada aula matada, cada trabalho atrasado. Meu reino por uns sorrisos. É fácil assim. Será que eu nasci pra fazer eventos? Rpéia? Que seja, não quero tentar me encaixar em outras forminhas... Vai que eu sou jornalista e não sei!
(sem assunto) (02/09/2007)
Por ele, ela esquecia o passado e começava de novo. Afinal, quem diz não para olhos tão bonitos? Tinha sonhado com ele umas duas vezes, mas antes era proibido. Não sabia conviver com a ausência de proibição. A liberdade para olhar e admitir os sentimentos não lhe fazia bem...
Mas aquele sorriso parava o dia. Por alguma razão indefinida. Ele era exatamente o tipo dela: aquele que você acha que nunca vai olhar diferente. Um dia olha! O moço era inteligente por demais... Vez ou outra, ele fazia ela sorrir de canto de boca - guardando só pra ela aquela alegria interior de estar na presença dele.
Seus olhos sorriam sempre, não sabe como ele não percebia estrelhinhas no seu olhar. Aquilo enchia de alegria! Mas ele sempre foi e sempre seria superior a tudo aquilo...
Dica: blog do Antonio Prata (17/08/2007)
Fica a dica!
Mais uma poesia brisada (12/08/2007)
na verdade
inverte
mente a realidade
dados
acasos
Sou sozinha
metade transparente
descolada
que sente
saudade
Sou confusa
que usa
possibilidades de abuso
uso o abuso
diverte
Vou mudar
pra passar
parar de pensar
andar
correr
solter a corrente
Sou livre
Menos do que pensava querer
É, não tem como querer antes de viver
Novo site sobre Clarisse Lispector (26/07/2007)
Tem bastante coisa legal e segundo eles "esclusiva".
Frase fofa para o final de tarde... (26/07/2007)
Menos um... (21/07/2007)
As diversas referências feitas pela mídia ao (agora falecido) senador remotam em grande parte ao regime militar - ele preferia chamar de "Revolução de 1964". Ele fez um pouco de opositor no partido da Arena no finalzinho da ditadura, mas a Arena era na verdade uma oposição consentida pelo governo, e se aquele governo deixava... A oposição "true" não estava no senado, estava no DOI-CODI sofrendo com caras fodas como o Vlado.
Enfim, perdão aos familiares mas "vai tarde"...
Meu Querido Vlado de Paulo Markum
Vago lembrando, lembro vagamente (07/10/2006)
Vago lembrando, lembro vagamente
As lágrimas secaram, disse, mas não confio
Ainda aperta, ainda dói, ainda fala
Fala alto, grita todo mundo, ninguém diz nada
“Sou minha, só minha e não de quem quiser”
Deusa do adeus, os deuses sofrem e não são onipotentes
O adeus perfura, não era para o Deus consertar?
Deus não conserta, machuca, fala, grita
Cansei dos pontos, eles fingem fechar
O fecho não fecha, só finge
O ponto ilude, outra linha fecha melhor
A outra linha fecha com continuidade
Na outra linha, a vida continua
Lembro vagamente, minha memória é ruim
Graças a Deus?
Mas o cara nem é onipotente!
Graças a alguém que fez alguma coisa errada
A coisa errada me faz lembrar vagamente
Enquanto eu vago lembrando
Documentário Ilha das Flores
Um brinde aos confusos! (21/07/2007)
Não posso contar todas as maneiras que eu invento pra ficar do seu lado. Muito menos o fato de você me fazer querer acordar cedo. Imagina se descobrem que eu já escrevi pelo menos dois textos secretos pra você? Não, não.
Nem ousaria falar sobre esta aflição que me dá não saber de nada. Esta coisa me apertando sem saber o que fazer. Nego até o fim tudo isso aqui, não pode! Nunca poderia te dizer que você me faz esquecer o resto do mundo, que eu queria passar a tarde toda do seu lado.
Não, Não! Jamais... Não posso contar que eu acho isso incrível! Que, esses dias, você colocou uns quilos de borboleta no meu estômago. Nem contaria o quanto uma frase sua faz meu dia mais feliz...
Não posso, não...
Estrada de Jorge Furtado
As leis da probabilidade permitem que você possa contar com alguns momentos bastante bons. Que podem ser prolongados se você tiver alguém pra dividir ou pra lembrar deles. Que podem ser em maior número se você tiver a capacidade de planeja-los.
Acho que é isso. Alguns amores recíprocos, algum dinheiro, trabalho, muitos planos e alguma sorte...”
Palavras juntadas no trânsito (21/07/2007)
a incomplitude mais completa
o desaviso mais avisado
o brilho mais apagado
a intensidade mais superficial
a contradição mais coerente
o mais inesperado dos esperados
Sem conseguir
Tentando escrever
Tentando
Não se consegue escrever com medo
Escreva sobre o medo então
Medo não se escreve
Descreve?
Medo coloca o pé direto longe do chão
E o esquerdo um pouco acima
Muitos patinam em cima do medo
(existem patinadores profissionais)
Assim como existe o medo recorrente
Recorre
Corrente
Prende
Dá três voltinhas e ri da sua cara
É melhor não escrever
É melhor
Melhores
Meios melhores
Inteiro melhor
Blackle é novo Google que economiza energia
Alguns publicitários de aproveitaram disso e fizeram o Blackle (http://www.blackle.com/), um google com a interface em preto. Associaram a idéia à empresa Heap Media e estão associando o nome da empresa com o ecologicamente correto por ai.
Não conheço a empresa, não conheço os publicitários, mas achei legal e vou divulgar!
[vi primeiro em http://www.blogdeguerrilha.com.br/]
Os Náufragos da Rua Constança
Cantando essa música que, de início, não tem muita ligação com a peça, começa uma das poucas peças de teatro que eu já assisti em São Paulo. É tudo muito bonito no teatro, não tem como não querer virar atriz nessa hora. Logo no início, uma moça bonita dança livre e aquilo te passa uma grande paz.
Voltando à peça. A história central é um jantar de burgueses que, após um tempo, não conseguem sair da casa onde foram jantar. Segundo meu inteligente colega de jornalismo, aquilo é uma metáfora da classe da burguesia presa em sua própria estrutura. Ele me disse antes do teatro, fez sentido no "durante".
Aquelas pessoas estão tão presas às tradições que não se movem. A peça te faz questionar seu conservador interior, aquele que fica meio constrangido em assistir cenas de sexo ao lado de conhecidos. Pois tem cena de sexo (nem sempre o "tradicional", digamos assim!), sim. Tem regrinhas de etiqueta. Tem comportamentos do nosso dia-a-dia que ficam ridículos sob o foco das luzes.
No canto do palco, um intrigante "Freud". Mais a esquerda, os atores repetem bestilizados frases cantadas. "Fort da?" sugere meu colega. Talvez. Pra quem não teve o prazer de conviver com Mayra Rodrigues Gomes, Fort da é aquele procedimento (não sei se pode ser definido assim) em que o bebê joga o brinquedo repetidas vezes e chora até ter de volta. É uma repetição que faz ele aprender, uma coisa meio instintiva.
Enfim, sendo essa interpretação correta, ou não, vale a pena assistir a peça. Vale a experiência de viver o clima do Teatro Fábrica, a interpretação tocante dos atores e a história a ser desvendada.
Antes que eu me esqueça, a peça é baseada no filme "O Anjo Exterminador".
Informações: Bonatto Produções Artísticas. Telefones: (11) 9200-5297 ou (11) 3865-3574.